O dólar à vista se alinhou à valorização leve da moeda americana exibida no exterior frente pares principais, após abertura com viés de baixa. O euro e libra cedem ante o dólar, após dados de PMIs na zona do euro e Alemanha reforçarem a contração da economia. Há também incerteza fiscal interna pesando no sentimento dos investidores, segundo um operador de câmbio.
Nos primeiros negócios, a moeda americana registrou queda em meio à alta de commodities e dados mistos da economia chinesa. Operador cita possibilidade de ingresso de fluxo comercial com a cotação no mercado à vista acima de R$ 4,910 na abertura desta sexta-feira, 15.
O ajuste de alta do dólar é limitado pela queda dos rendimentos dos Treasuries. A T-Note de 10 anos segue abaixo de 4%, a 3,895% às 9h42 (3,909% no fim da tarde ontem).
Os investidores estão em compasso de espera pelas votações no Congresso que vão afetar o cumprimento da meta fiscal de 2024. As votações da MP da Subvenção e da reforma tributária são os destaques, especialmente após importantes derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à desoneração da folha de pagamentos para 17 setores e do veto ao marco temporal.
Às 9h42, o dólar à vista subia 0,34%, a R$ 4,9321, após registrar máxima a R$ 4,9331 (+0,37%). Na mínima, caiu a R$ 4,9056 (-0,19%) após a abertura da sessão. O dólar para janeiro de 2024 ganhava 0,35%, a R$ 4,9345.
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