O dólar à vista opera com alta nesta quarta-feira (31), com investidores montando posições antes das decisões sobre juros do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil.
O desempenho dos preços de commodities em meio a novas tensões no Oriente Médio também são monitorados de perto pelos investidores.
O Banco do Japão também está em destaque. O iene atingiu seu valor mais forte em mais de quatro meses nesta quarta-feira uma vez que o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, sinalizou a possibilidade de mais aperto monetário depois que o banco central aumentou a taxa de juros e revelou um plano para reduzir seu enorme programa de compra de títulos.
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Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h20 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,36%, a R$ 5,637 na compra e R$ 5,638 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) avançava 0,52%, a 5.639 pontos.
Na véspera, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6197 na venda, em leve baixa de 0,10%.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 7.460 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de setembro de 2024.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,637Venda: R$ 5,638
Dólar turismo
Compra: R$ 5,668Venda: R$ 5,848
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O que aconteceu com o dólar hoje?
Depois de fechar com ligeira perda da véspera, a divisa americana opera com alta firme sobre o real, diante da disputa pela formação da Ptax de fim de mês e à espera das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA.
A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista. Todo final de mês ela é calculada para servir de referência para a liquidação de contratos futuros.
O Federal Reserve anuncia às 15h (horário de Brasília) sua decisão para as taxas das fed funds e é amplamente esperado que se mantenha no mesmo patamar, embora os mercados estejam apostando que o banco central dos EUA começará a cortar os níveis na reunião seguinte, em setembro.
Quanto mais o Fed cortar os juros, pior para a cotação do dólar no exterior, já que a moeda se torna menos interessante quando os rendimentos dos Treasuries diminuem.
Por aqui, o Copom anuncia sua decisão a partir das 18h30, sob a expectativa de economistas consultados pela Reuters de que a taxa Selic seja mantida no patamar de 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva.
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