O Ibovespa Futuro opera com alta nas primeiras negociações desta terça-feira (27), com investidores aguardam falas do secretário da Receita Federal, enquanto notícias sobre as tarifas dos EUA seguem no radar. Às 9h08 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho registrava alta de 0,80%, aos 140.535 pontos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,36% em maio. O acumulado no ano ficou em 2,80%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,40%. Em maio de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,44%. A prévia da inflação ficou abaixo do esperado por analistas consultados pela Reuters, que projetavam alta de 0,44% para o mês, e 5,49% em 12 meses.
Robinson Barreirinhas tem participação prevista para as 9h30 na Comissão Especial sobre alteração da legislação do Imposto de Renda, na Câmara dos Deputados.
O estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também fica no radar depois que ele precisou ir ao hospital na véspera após mal-estar.
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No exterior, os mercados voltam a operar após feriado nos EUA, de olho na questão das tarifas norte-americanas sobre a União Europeia. Depois de uma ligação no fim de semana entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente norte-americano, Donald Trump, ele decidiu adiar até 9 de julho a imposição de taxa de 50% sobre produtos europeus.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava em alta de 1,37%, enquanto o S&P 500 avançava 1,46% e o Nasdaq Futuro subia 1,57%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista caía 0,28%, cotado a R$ 5,659 na compra e R$ 5,660 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,09%, aos 5.674 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto os investidores avaliavam os planos tarifários de Trump.
O rendimento dos títulos japoneses de 20 anos caiu até 21 pontos-base depois que a Bloomberg News noticiou que o Ministério das Finanças do país perguntou aos participantes do mercado suas opiniões sobre o montante apropriado de emissão de dívida pública.
Os mercados europeus operam em alta nesta sessão, com destaque para o índice DAX, da Alemanha, que renovou sua máxima histórica, impulsionado pela redução nas tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia.
Os preços do petróleo recuam enquanto investidores avaliam a possibilidade de a Opep+ — aliança que inclui os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados anunciar um novo aumento na produção de petróleo bruto durante a reunião marcada para o fim desta semana.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela terceira sessão consecutiva, com rumores de cortes na produção de aço na segunda maior economia do mundo.
(Com Reuters)
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