Ibovespa Hoje
- Teleconferência Trump-Xi, decisões de juros na China e no Japão e mais destaques hoje.
- Day Trade hoje: confira os pontos técnicos do Ibovespa e dos minicontratos.
Lojas Renner (LREN3) aprova proventos no valor de R$ 217,9 milhões
Mercado: cenário pré-abertura
Os mercados financeiros chegam ao final de uma semana marcada por decisões de política monetária ao redor do mundo com foco em uma conversa entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, prevista para hoje, na qual as tarifas sobre o comércio bilateral devem ser um tema central. Após o Federal Reserve reduzir os juros dos EUA pela primeira vez desde dezembro, em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 4% e 4,25%, e o Copom do Banco Central manter a taxa Selic em 15%, na quarta-feira, o Banco do Japão decidiu nesta sexta manter a taxa de juros do país em 0,5%. No entanto, dois votos divergentes, favoráveis a um aumento para 0,75%, fizeram os agentes do mercado aumentarem as expectativas de uma alta na taxa de juros japonesa à frente. Na cena local, o dólar chega à sessão de agenda doméstica esvaziada após rodar em torno da casa dos R$5,30 ao longo da semana, enquanto o Ibovespa flerta com o patamar de 146 mil pontos. (Reuters)
Selic: banco projeta cortes apenas no primeiro trimestre de 2026
“Embora as expectativas de inflação tenham recuado modestamente e a atividade mostre sinais de desaceleração, a inflação atual e as expectativas (em diferentes horizontes) permanecem substancialmente acima da meta e o cenário externo é incerto, tornando cautela e perseverança essenciais na estratégia de manter os juros altos por um período prolongado, evitando cortes prematuros que possam minar a ancoragem das expectativas e reverter os ganhos recentes”, diz o Itaú BBA sobre a Selic, quie deve seguir em 15% em 2025. “Mantemos nossa projeção para o início do ciclo de flexibilização apenas no 1T26”.
Minidólar (WDOV25) segue sob pressão após mínima anual e cautela do Copom
Sessão foi marcada por volatilidade: o real chegou a se valorizar pela manhã, mas perdeu força ao longo do dia, acompanhando a pressão externa. O cenário segue influenciado pelo diferencial de juros entre Brasil e EUA, que tende a atrair fluxos ao mercado local, mas a cautela prevalece diante das expectativas de novos cortes pelo Fed e da postura firme do Banco Central brasileiro.
IPCA: banco revisa projeção da inflação de 5,1% para 5,0% em 2025; para 2026, mantém em 4,4%
O Itaú BBA cita “uma moeda (real) mais forte que deve ter impacto nos preços dos alimentos ainda este ano”.
FedEx supera estimativas de lucro com corte de custos e receita doméstica
A FedEx tem trabalhado para reduzir bilhões de dólares em custos operacionais, fechando instalações e fundindo algumas de suas unidades.
Mini-índice (WINV25) testa resistência após semana marcada por Fed e Copom
Dia foi marcado por volatilidade setorial: Bradesco (BBDC4) caiu, mas Itaú (ITUB4) virou para alta e Banco do Brasil (BBAS3) subiu 1,05%. Em Nova York, os índices fecharam no positivo após o corte do Fed, enquanto no Brasil a sexta-feira deve ter pregão mais contido diante da agenda esvaziada.
Mercado de trabalho: banco projeta taxa de desemprego em 6,2% em 2025 e 6,5% em 2026
A projeção é do Itaú BBA, refletindo a “resiliência observado nas recentes leituras” do indicador.
PIB: banco mantém projeção de crescimento em 2,2% para 2025 e de 1,5% para 2026
O viés para 2025 é de baixa e para 2026, de alta, segundo o Itaú BBA. “A atividade económica deverá continuar a desacelerar no segundo semestre do ano, refletindo os efeitos desfasados da política monetária contracionista”, diz.
Câmbio: banco diminui projeção do dólar para 2025, de R$ 5,50 para R$ 5,35; para 2026, mantém R$ 5,50
O Itaú BBA diz que “o cenário externo benigno, com a trajetória de dólar fraco, deve permitir que o real seja negociado em patamares mais apreciados no curto prazo. Para o próximo ano, porém, a redução do diferencial de juros, o prêmio de risco e o amplo déficit em conta corrente limitam uma perspectiva mais favorável”.
Day Trade hoje: Confira os pontos técnicos do Ibovespa e dos minicontratos
Cenário segue altista, sustentado pelo fluxo comprador, embora o afastamento das médias móveis e o movimento esticado possam abrir espaço para correções. Para que a baixa ganhe força, seria necessário romper os suportes em 142.240/141.329 pontos, o que poderia levar o índice até 139.580/136.000 pontos.
Pagbank diz que distribuirá R$ 1,4 bi em dividendos em 2026
Banco disse também esperar que sua carteira de crédito alcance R$ 25 bilhões até o fim de 2029.
Governo toparia acordo para reduzir penas do 8/1 desde que não se anistie Bolsonaro
A análise é de que, se for apenas reduzir penas, o governo não tem por que brigar; entenda.
Bradesco (BBDC4) distribuirá R$ 3 bilhões em proventos; veja quem tem direito
O pagamento ocorrerá até 30 de abril de 2026.
Minério de ferro registra 4º ganho semanal consecutivo com aumento da demanda por aço
Os contratos futuros de minério de ferro avançaram hoje, encerrando a semana em alta, impulsionados pelo fortalecimento da demanda por aço e pela reposição de estoques antes de um feriado na China. O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China subiu 0,81%, para 807,5 iuanes (US$ 113,54) a tonelada. O contrato encerrou a semana com alta de 0,88%. O minério de ferro de referência de setembro na Bolsa de Cingapura subiu 0,27%, a US$ 105,55 a tonelada, embora tenha caído 0,14% na semana. A demanda por aço está se fortalecendo com o início da temporada de pico, e a reposição de estoques antes do feriado do Dia Nacional da China está dando suporte contínuo ao setor de metais ferrosos. Se a demanda do downstream se recuperar mais fortemente do que o esperado entre o final de setembro e outubro, os preços do aço poderão ter ganhos adicionais, disse a corretora Galaxy Futures. De acordo com dados da consultoria Mysteel, os estoques chineses dos principais produtos de aço carbono caíram 0,3% entre 12 e 18 de setembro em relação à semana anterior, para 4,18 milhões de toneladas. A produção de minério de ferro bruto do maior produtor da China cresceu 8,8% em relação ao ano anterior em agosto, atingindo 81,63 milhões de toneladas, enquanto a produção de aço bruto caiu pelo terceiro mês devido à baixa demanda, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas. (Reuters)
Privatização da Eletrobras (ELET3): Fundos ligados ao FGTS mostram virada em 12 meses
FMPs da Eletrobras (ELET3): volatilidade alta e retorno intermediário no longo prazo.
Kashkari/Fed: tenho dificuldades em ver a inflação subindo mais do que os 3% com as tarifas
Kashkari/Fed: estou aberto até a subir as taxas, se houve alertas na economia
Kashkari/Fed: se o mercado de trabalho se mostrar resiliente ou a inflação subir, devemos segurar as taxas
Kashkari/Fed: sempre podemos cortar taxas rapidamente se o mercado de trabalho enfraquecer mais do que o esperado
Kashkari/Fed: apoiei o corte do Fed nesta semana e vejo mais dois cortes de 0,25 pp este ano
Neel Kashkari é presidente do Federal Reserve de Minneapolis.
B3 (B3SA3) adquire 60% da Central de Registro de Direitos Creditórios e aprova JCP
A aquisição prevê desembolso de R$ 15 milhões na data de fechamento da operação.
Futuros dos principais índices nos EUA operam mistos e sem forças
Os futuros de ações dos EUA finalmente reagiu ontem ao corte de juros de 0,25 ponto percentual na taxa de juros feito pelo Federal Reserve na quarta-feira. Os índices renovaram recordes. Hoje, com agenda esvaziada, os olhos se voltam para a conversa entre os presidentes dos EUA e da China, Donald Trump e Xi Jinping, que acontece mais tarde, no final do dia. “O mercado está sendo mantido em cima pelos números”, disse à CNBC Aswath Damodaran, professor da Stern School of Business da Universidade de Nova York. “Não se trata apenas das Big Techs. Não se trata apenas de tecnologia. São todas as ações, coletivamente”.
- Dow Jones Futuro: -0,05%
- S&P 500 Futuro: +0,02%
- Nasdaq Futuro: +0,07%
Europa: ações operam mistas, mas devem encerrar a semana em alta
As ações europeias pareciam destinadas a registrar pequenos ganhos em uma semana agitada, marcada por decisões cruciais de política monetária, incluindo o corte amplamente esperado da taxa de juros dos EUA pelo Federal Reserve. A medida dovish ajudou os ativos de maior risco em geral, enquanto o índice das ações de tecnologia na Europa registrou um renovado interesse esta semana, após perdas nos dois meses anteriores. Os ganhos do dia colocaram o STOXX no caminho para ganhos semanais, embora as ações tenham sido negociadas em uma faixa estreita devido às preocupações iminentes com os níveis elevados da dívida soberana e o impacto das tarifas comerciais dos EUA. Os protestos na França também estão no radar, com o governo de Emannuel Macron sendo duramente pressionado. (Reuters)
- STOXX 600: -0,05%
- DAX (Alemanha): -0,20%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%
- CAC 40 (França): +0,28%
- IBEX 35 (Espanha): +0,48%
- FTSE MIB (Itália): +0,20%
Bolsas da Ásia fecham mistas nesta sexta-feira
As ações no mercado asiático viram alguns investidores na China realizar lucros enquanto aguardavam uma conversa agendada para hoje entre o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente dos EUA, Donald Trump. No fechamento, o índice de Xangai recuou de uma alta de 10 anos, caindo 1,3% esta semana, seu pior desempenho desde o início de abril. O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,6% na semana, a terceira semana consecutiva de ganhos. O sentimento foi cauteloso antes da conversa de alto nível programada entre Xi e Trump no final do dia, com discussões que devem abranger o acordo sobre o TikTok e tarifas comerciais. “Objetivamente, há alguma pressão de realização de lucros após os rápidos ganhos de curto prazo do mercado”, disseram os analistas da Changjiang Securities. Ainda assim, a visão de que o mercado chinês está pronto para uma “valorização lenta” permanece intacta, com mais capital de longo prazo e poupança doméstica entrando no mercado, acrescentaram. (Reuters)
- Shanghai SE (China): -0,30%
- Nikkei (Japão): -0,63%
- Taiwan: +1,30%
- KOSPI (Coréia do Sul): -0,46%
- Hang Seng Index (Hong Kong): estável
- Nifty 50 (Índia): -0,38%
- ASX 200 (Austrália): +0,32%
Principais índices em Nova York fecharam ontem com ganhos
Investidores em Wall Street fizeram as ações atingirem níveis recordes, com as small caps registrando o maior impulso, já que o Federal Reserve sinalizou nesta semana que estava embarcando em um caminho de flexibilização das taxas de juros, revigorando os investidores e aumentando as esperanças de uma aceleração do crescimento econômico. “Nunca vou lutar contra este Fed, especialmente quando os mercados me dizem: mais um corte e três quartos antes do final do ano, então é difícil não assumir isso”, disse à CNBC David Tepper, da Appaloosa Management.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,27 | 46.142,30 |
S&P 500 | 0,48 | 6.631,92 |
Nasdaq | 0,94 | 22.470,72 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,890 | 0,000 |
DI1F27 | 13,995 | 0,055 |
DI1F28 | 13,235 | 0,055 |
DI1F29 | 13,105 | 0,055 |
DI1F31 | 13,275 | 0,045 |
DI1F32 | 13,360 | 0,035 |
DI1F33 | 13,390 | 0,035 |
DI1F35 | 13,400 | 0,035 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 0,33%
O dólar emendou a segunda alta seguida frente ao real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,52%, aos 97,37 pontos.
- Venda: R$ 5,319
- Compra: R$ 5,319
- Mínima: R$ 5,270
- Máxima: R$ 5,319
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
USIM5 | -5,40 | 4,38 |
AZZA3 | -3,37 | 32,65 |
VAMO3 | -2,96 | 3,93 |
CVCB3 | -2,87 | 2,03 |
ASAI3 | -2,74 | 10,28 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
NATU3 | 16,46 | 10,33 |
MOTV3 | 2,29 | 15,17 |
HYPE3 | 2,08 | 24,07 |
BRAV3 | 1,93 | 19,00 |
SBSP3 | 1,72 | 129,37 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 42.406 | 1,05 |
PETR4 | 38.820 | -0,98 |
NATU3 | 36.028 | 16,46 |
VALE3 | 33.391 | -0,19 |
MRFG3 | 27.623 | -1,37 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 0,06%, aos 145.499,49 pontos
- Máxima: 145.726,41
- Mínima: 144.993,21
- Diferença para a abertura: -94,14 pontos
- Volume: R$ 23,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (15): +0,90%
- Terça-feira (16): +0,36%
- Quarta-feira (17): +1,06%
- Quinta-feira (18): -0,06%
- Semana: +2,27%
- Setembro: +2,88%
- 3T25: +4,79%
- 2025: +20,96%
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta sexta appeared first on InfoMoney.