O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (24), com as crescentes expectativas de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro, com o Banco Central também no radar dos investidores nacionais. Às 9h03 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro subia 0,14%, aos 156.675,00 pontos.
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Os mercados estão se preparando para possíveis catalisadores nesta semana, incluindo a divulgação dos dados de vendas no varejo e preços ao produtor nos Estados Unidos, e os investidores mostravam-se animados com as expectativas de uma redução nos juros dos Estados Unidos, mesmo com as autoridades do Fed permanecendo divididos sobre esse movimento.
Na sexta-feira, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse que a taxa de jurs pode cair “no curto prazo”, levantando a possibilidade de outro corte em dezembro.
Na cena nacional, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestra em almoço da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. Outros diretores da autoridade monetária participam do evento, que deve contar ainda com a presença do secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan.
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Já projeção de inflação para 2025 voltou a cair nesta semana, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central. A estimativa para o IPCA recuou de 4,46% para 4,45%, enquanto o mercado manteve estáveis as projeções para o câmbio, em R$ 5,40, e para o PIB, em 2,16%. A Selic para o próximo ano permaneceu em 15%, completando 22 semanas de estabilidade.
Fica no radar ainda a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinar prisão preventiva “motivada por novos elementos que indicam risco concreto de fuga e ameaça à ordem pública”.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,05%, o S&P Futuro tinha valorização de 0,35% e o Nasdaq Futuro avançava 0,60%.
Dólar, commodities e exterior
O dólar á vista caía 0,01% ante o real, cotado a R$ 5,400 na venda. Na B3, o contrato de dólar com primeiro vencimento recuava 0,25%, a R$ 5,403.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, após o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, sinalizar a possibilidade de um terceiro corte na taxa de juros ainda este ano.
Na sexta-feira, Williams sugeriu que o Fed poderia reduzir sua taxa básica de juros, já que a fragilidade do mercado de trabalho representa uma ameaça econômica maior do que a inflação mais alta.
Os mercados europeus sobem, acompanhando a valorização das ações globais, com o ressurgimento das esperanças de um corte na taxa de juros pelo Fed em dezembro.
A Europa tem uma segunda-feira esvaziada de indicadores, mas os mercados britânicos já se antecipam ao Orçamento de Outono de quarta-feira, marcado por expectativas de aumentos de impostos propostos pela ministra Rachel Reeves. Paralelamente, investidores seguem atentos às negociações entre EUA e Ucrânia por um plano de paz, depois que uma versão inicial de 28 pontos foi vista como favorável à Rússia e exigente demais para Kiev.
Os preços do petróleo operam em baixa nesta segunda, ampliando as perdas da semana passada, à medida que as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia se aproximavam de uma solução e o dólar se fortalecia.
As cotações do minério de ferro na China subiram, interrompendo uma sequência de duas sessões de queda, com notícias de apoio político de Pequim e novas interrupções no fornecimento alimentando o sentimento otimista.
(Com Reuters)
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