O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza nos dias 16 e 17 de setembro mais uma reunião do colegiado para discutir a taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, atualmente em 15% ao ano. O encontro costuma ser bastante aguardado pelo mercado já que sua decisão tende a refletir nos investimentos – inclusive nos produtos de renda fixa.
Isso porque a rentabilidade desta classe de ativo pode ter como referência a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha a variação da Selic. Logo, mudanças na taxa de juros representa alterações no retorno de produtos como CDBs, LCIs, LCAs, entre outros.
A lista inclui também os fundos de investimentos focados em renda fixa, indicados para quem buscam pontos como gestão profissional do patrimônio, diversificação e custos compartilhados com outros cotistas. Entenda um pouco mais como funciona esta classe de ativo, seus riscos, vantagens e exemplos de fundos.
- Confira opções de Fundos de Renda Fixa:
- O que esperar da renda fixa, de acordo com a XP
- Fundos de investimento: como funcionam?
- Tipos de fundos e estratégias
- Quais são as vantagens em investir em fundos?
- Quais são os riscos?
- Custos e tributação
Confira opções de Fundos de Renda Fixa:
Legacy Capital Compound FIF DEB Infra CDI Ativo RF CP RL
- Aplicação inicial mínima: R$100,00
- Movimentações adicionais: R$100,00
- Saldo mínimo de permanência: R$100,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+29 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 25,00%
- Taxa global anual: 1,00% a.a.
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XP Corporate Top CP FIF FIRF LP RL
- Aplicação inicial mínima: R$1.000,00
- Movimentações adicionais: R$500,00
- Saldo mínimo de permanência: R$500,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+29 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 20,00%
- Taxa global anual: 0,75% a.a.
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SulAmérica Crédito Ativo FIRF CP LP
- Aplicação inicial mínima: R$1.000,00
- Movimentações adicionais: R$1.000,00
- Saldo mínimo de permanência: R$1.000,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+29 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 20,00%
- Taxa global anual: 0,60% a.a.
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Fundo 24 Horas FIRF RL
- Aplicação inicial mínima: R$1.000,00
- Movimentações adicionais: R$100,00
- Saldo mínimo de permanência: R$100,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+0 (Dias Úteis)
- Liquidação de resgate: D+0 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: Não há
- Taxa global anual: 0,40% a.a.
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Confira a seleção completa de fundos disponíveis na XP
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O que esperar da renda fixa, de acordo com a XP
O time de Economia XP espera que a Selic permaneça em 15% ao ano até o fim do 2025, com flexibilização gradual para 12% até o final de 2026, destacaram os especialistas em relatório recente. A inflação, de acordo com a casa, deve seguir acima da meta do Banco Central este ano, apesar de alívios pontuais nos próximos meses.
Diante do cenário, a alocação em renda fixa recomendada pela XP para o mês de setembro é a seguinte:
Inflação (IPCA+): a XP acredita que os títulos de renda fixa atrelados à inflação ainda oferecem um bom carrego, com taxas de juros reais acima de 7%, além de protegerem o poder de compra no longo prazo. “Vemos a classe como uma opção de risco x retorno atrativa, principalmente para os vencimentos intermediários (por exemplo, a NTN-B 2030 e a 2033)”, diz o relatório.
Pós-fixados (%CDI / CDI+): Com os juros em patamares ainda elevados, é possível capturar bons retornos com baixa volatilidade, observam os especialistas da XP. “Nossa visão é positiva para títulos públicos para perfis conservadores, e emissores bancários e privados, de setores menos cíclicos, com boa liquidez e alta qualidade para perfis de maior aceitação a risco”, destacam.
Prefixados: “Nossa visão segue neutra em termos percentuais para essa classe de ativos, sendo possível encontrar melhores oportunidades em títulos com duration de até 3 anos”, finaliza o relatório da XP.
Leia mais: O Mês na Renda Fixa – Setembro/2025
Fundos de investimento: como funcionam?
Ao investir em um fundo, o investidor adquire cotas que representam uma fração do patrimônio total. A valorização dessas cotas depende do desempenho dos ativos que compõem a carteira.
A gestão do fundo é realizada pelos gestores, que tomam decisões de investimento com base na política e nos objetivos estabelecidos no regulamento do fundo.
Os fundos estão sujeitos a riscos, que podem variar conforme o tipo de ativo investido. Antes de investir, é importante conhecer o perfil de risco do fundo e consultar materiais técnicos, como o regulamento e o prospecto, disponíveis nos canais oficiais.
Tipos de fundos e estratégias
Os fundos são classificados conforme os ativos em que investem. Abaixo, seguem alguns exemplos:
- Renda fixa: Aplicam em títulos públicos e privados, podendo ter baixa ou alta volatilidade, dependendo da estratégia.
- Multimercado: Combinam renda fixa, variável e cambial, oferecendo maior flexibilidade e complexidade.
- Imobiliários: Investem em imóveis ou títulos do setor, proporcionando exposição ao mercado imobiliário com liquidez por negociação na bolsa.
Quais são as vantagens em investir em fundos?
Os fundos de investimento são atrativos por diversos motivos:
- Diversificação de ativos, o que pode ajudar a reduzir riscos;
- Gestão profissional;
- Boa parte dos fundos possuem liquidez para aplicação e resgate;
- Acessibilidade para diferentes perfis de investidores;
- Custos compartilhados entre cotistas;
- Transparência garantida por relatórios regulares.
Quais são os riscos?
Investidores, porém, devem estar atentos aos riscos associados, tais como:
- Crédito: Possibilidade de inadimplência nos ativos.
- Mercado: Flutuações inesperadas na economia podem afetar os rendimentos.
- Liquidez: Dificuldade em vender ativos pouco negociados pode gerar perdas. Vale lembrar que os fundos não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), reforçando a importância da análise criteriosa antes de investir.
Custos e tributação
Além disso, os fundos possuem taxas que impactam os rendimentos:
- Administração: Percentual sobre o patrimônio para gestão.
- Performance: Bonificação para gestores que superam o benchmark.
- Saída: Cobrança para resgates antes do prazo regulamentado.
- IOF: Aplicado em resgates feitos antes de 30 dias.
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