Ibovespa Futuro cai com atenção a Galípolo e dados dos EUA antes de reuniões dos BCs

O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (1º), com as atenções voltadas para o presidente do Banco Central e para dados econômicos dos Estados Unidos antes da próxima reunião de política monetária do Federal Reserve. Às 9h10 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro caía 0,04%, aos 160.055 pontos.

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O presidente do BC, Gabriel Galípolo, palestra às 10h em evento promovido pela XP Investimentos, em São Paulo. A autoridade monetária volta a se reunir na próxima semana para deliberar sobre a taxa básica de juros Selic, com perspectiva de manutenção em 15%.

O Federal Reserve se reúne no mesmo dia, e operadores aguardam dados sobre indústria, serviços e confiança do consumidor nesta semana para entender o tom antes da decisão. Os mercados estão precificando uma chance de 92,4% de corte de 25 pontos base nos juros, de acordo com dados da LSEG.

Ainda na cena nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião com o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e a ministra da secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, entre outros compromissos.

A projeção de inflação para 2025 voltou a recuar e passou de 4,45% para 4,43% na edição desta semana do Boletim Focus, publicada nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central. As estimativas para o PIB, o câmbio e a Selic deste ano permaneceram estáveis, em 2,16%, R$ 5,40 e 15% ao ano, respectivamente.

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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,39%, o S&P Futuro tinha desvalorização de 0,58% e o Nasdaq Futuro recuava 0,73%.

Dólar, commodities e exterior

O dólar à vista subia 0,01%, a R$ 5,337 na venda.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, com agentes do mercado analisando novos dados do setor manufatureiro chinês e as crescentes expectativas de um corte na taxa de juros pelo Fed ainda neste mês.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Geral da Indústria de Transformação da China, conduzido pela S&P Global, caiu para 49,9 em novembro, ficando abaixo da expectativa dos analistas, que previam 50,5 em uma pesquisa da Reuters.

O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, afirmou que o irá considerar os “prós e contras” de um aumento das taxas de juros em sua próxima reunião de política monetária, daqui a duas semanas, o que ajudaria a fortalecer o iene, que está fragilizado , e elevaria os rendimentos dos títulos do governo japonês a máximas de 17 anos.

Os preços do petróleo operam em alta nesta segunda, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) confirmar que manterá seus planos de suspender os aumentos de produção durante o primeiro trimestre, enquanto os investidores avaliavam as consequências da retórica do presidente Donald Trump sobre a Venezuela.

No sábado, Trump alertou que as companhias aéreas deveriam considerar o espaço aéreo sobre e ao redor da Venezuela como fechado, antes de minimizar esses comentários no domingo. No entanto, as forças americanas têm se concentrado na região, mantendo o mercado em alerta.

As cotações do minério de ferro na China subiram pela quarta sessão consecutiva, sustentadas pela forte compra de cargas de qualidade média, embora os ganhos tenham sido limitados pela manutenção de fim de ano dos altos-fornos.

(Com Reuters)

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