Ibovespa Futuro cai em dia de liquidez reduzida e com fala do BC no radar

O Ibovespa Futuro opera em baixa nas primeiras negociações desta segunda-feira (1º), feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que mantém as ações globais sem referência de Wall Street. No cenário local, o mercado acompanhará a participação do diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino, em evento no Rio de Janeiro. Às 9h02 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro recuava 0,14%, aos 143.955 pontos.

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A primeira semana de setembro também deverá ser marcada pela expectativa dos agentes financeiros sobre a trajetória da taxa de juros dos EUA, com o mercado atento a uma série de dados — incluindo nos setores de indústria, serviços e emprego — que podem dar sinais dos próximos passos a serem adotados pelo Federal Reserve.

No Brasil, além da divulgação do boletim Focus com expectativas para a economia brasileira nesta segunda, também deve estar no holofote ao longo da semana o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, marcado para terça.

As projeções do mercado para a inflação em 2025 recuaram pela décima quarta semana seguida, segundo o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (1º). A estimativa para o IPCA no ano passou de 4,86% para 4,85%.

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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,05%, o S&P Futuro recuava 0,01% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,01%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,05%, aos R$ 5,425 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,06%, aos 5.463 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com as fabricantes de chips em queda após os EUA retirarem as isenções que permitiam que a Samsung Electronics Co. e a SK Hynix Inc. utilizassem tecnologia americana na China.

Além disso, a atividade industrial da China encolheu pelo quinto mês consecutivo em agosto, mostrou uma pesquisa oficial no domingo, sugerindo que os produtores estão se contendo em meio à incerteza sobre um acordo comercial com os EUA e à fraca demanda doméstica.

Investidores também acompanham os desdobramentos nas relações entre Índia e China, após líderes dos dois países afirmarem, durante a cúpula de dois dias da Organização de Cooperação de Xangai, que se veem como parceiros de desenvolvimento e não como rivais.

Os mercados europeus operam em alta nesta segunda-feira, recuperando-se após a liquidação de papéis de tecnologia e estabelecendo um tom mais estável no início de um mês historicamente fraco para as bolsas. Entre os destaques, as ações da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk avançaram 3% após a divulgação de dados de testes indicando que o medicamento Wegovy supera os principais concorrentes na redução do risco de doenças cardíacas.

Os preços do petróleo avançam em meio a interrupções no fornecimento provocadas pela intensificação dos ataques aéreos entre Rússia e Ucrânia. No domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu retaliar com novas ofensivas no interior da Rússia após drones russos atingirem usinas de energia no norte e no sul da Ucrânia. Nas últimas semanas, ambos os países ampliaram os bombardeios contra a infraestrutura energética, comprometendo as exportações de petróleo russas.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em forte queda, pressionadas pelas margens mais estreitas do aço e pela expectativa de demanda mais fraca devido às restrições de produção antes de um desfile militar na China, maior consumidora da commodity.

(Com Reuters e Bloomberg)

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