Ibovespa Futuro cai na contramão do exterior; IBC-Br e negociações com EUA no radar

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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (16), na contramão do exterior positivo, com as atenções se voltam para dados de atividade, cenário fiscal e o Banco Central. Às 9h09 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro subia 0,14%, aos 145.485 pontos.

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A França também segue no radar depois que o primeiro-ministro do país, Sebastien Lecornu, sobreviveu ao primeiro dois votos de confiança nesta quinta-feira.

No cenário nacional, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,4% em agosto na comparação com o mês anterior, segundos dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta quinta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters para o resultado de agosto era de avanço de 0,6%.

Além disso, o diretor de Política Monetária​ do BC, Nilton David, palestra pela manhã em Evento organizado pela UBS BB em Washington.

Há ainda a expectativa em torno de reunião em Washington entre o chanceler Mauro Vieira e secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em que devem ser discutidas as tarifas dos EUA sobre os produtos brasileiros.

Além disso, na avaliação do BBI, a suspensão do TCU da regra que definia o centro da meta fiscal como base para o contingenciamento deve impor mais prêmios nos juros futuros –limitando os movimentos nos demais ativos financeiros.

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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,22%, o S&P Futuro avançava 0,38% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,57%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com baixa de 0,31%, cotado a R$ 5,447 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,08%, a R$ 5,468 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, com o índice Kospi, da Coreia do Sul, atingindo um recorde depois que o Fundo Monetário Internacional aumentou a previsão de crescimento do país para 2025 de 0,8% para 0,9% em seu relatório de perspectivas de outubro.

As ações sul-coreanas também receberam um impulso depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse à CNBC na quarta-feira que Washington estava prestes a finalizar as negociações comerciais com o país asiático.

Os preços do petróleo sobem mais de 1%, depois que Trump disse que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, prometeu que seu país pararia de comprar petróleo da Rússia, que fornece cerca de um terço de suas importações.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa e atingiram uma mínima de mais de seis semanas, uma vez que o acúmulo de estoques de aço na China lançou dúvidas sobre as perspectivas de demanda da commodity.

(Com Reuters)

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