O Ibovespa Futuro opera com alta nas primeiras negociações desta segunda-feira (6), com investidores nacionais de olho nas falas do presidente do Banco Central, enquanto o mercado externo avalia questões políticas na França e nos Estados Unidos. Às 9h20 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro caía 0,03%, aos 144.655 pontos.
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O presidente do BC, Gabriel Galípolo, dará palestra a partir as 10h30 em evento promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.
Na Europa, o mercado acionário e o euro recuavam depois do inesperado colapso do governo na França. O primeiro-ministro, Sebastien Lecornu, renunciou nesta segunda-feira, cerca de 14 horas depois de indicar seu gabinete.
A instabilidade política na França aumentou desde a reeleição de Emmanuel Macron como presidente em 2022, já que nenhum partido detém a maioria parlamentar.
Nos Estados Unidos, operadores terão que lidar com a ausência de dados econômicos importantes já que a paralisação do governo continua.
O ouro atingiu um pico recorde de quase US$4 mil enquanto o bitcoin chegou a um recorde no domingo, com os investidores nuscando cada vez mais ativos alternativos diante da situação nos EUA.
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Índices futuros dos EUA avançam em meio a shutdown
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro avançava 0,23%, o S&P Futuro subia 0,35% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,74%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com alta de 0,04%, cotado a R$ 5,344 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5.376 pontos.
O Nikkei 225, do Japão, fechou com alta superior a 4%, atingindo um recorde na segunda-feira, depois que o Partido Liberal Democrata, no poder no país, elegeu a conservadora Sanae Takaichi como sua nova líder no sábado, posicionando-a para se tornar a primeira mulher primeira-ministra do país.
Os mercados chinês e sul-coreano estavam fechados por feriados.
Os mercados europeus operam em baixa, enquanto investidores aguardam os números da produção industrial espanhola e PMIs da construção civil da Europa e do Reino Unido, refletindo a atividade empresarial no setor.
Além disso, o novo primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, renunciou poucas semanas após sua nomeação, mergulhando o país em uma nova crise política. Ele foi empossado no início de setembro em um cenário de agitação pública e insatisfação com a situação caótica da França.
Os preços do petróleo sobem depois que a Opep+ (Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados) concordou em aumentar a produção em 137 mil barris por dia a partir de novembro, quantidade menor que o esperado.
(Com Reuters)
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