O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (25), com atenções voltadas novamente para falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enquanto no exterior aumentam as expectativas de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro após falas de autoridades e antes de dados dos Estados Unidos. Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro subia 0,10%, aos 157.100 pontos.
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Galípolo participa a partir das 10h de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em Brasília. Na véspera, ele afirmou que a diretoria do BC ainda está insatisfeita com o nível da inflação, acrescentando que é por isso que os juros seguem em patamar restritivo.
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No exterior, a perspectiva de um corte na taxa de juros dos EUA está aumentando depois que o diretor do Fed Christopher Waller afirmou que os dados disponíveis indicam que o mercado de trabalho norte-americano continua fraco o suficiente para justificar mais um corte de 0,25 ponto percentual. Seus comentários seguiram os do presidente do Fed de Nova York, John Williams, que sugeriu na sexta-feira que um corte em dezembro é uma possibilidade.
Os mercados estão precificando uma chance de 81% de redução de 0,25 ponto no próximo mês, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME, acima dos 42,4% uma semana atrás. O banco central dos EUA se reúne nos dias 9 e 10 de dezembro.
Nesta terça, os investidores poderão analisar dados atrasados sobre vendas no varejo, preços ao produtor, de imóveis e confiança do consumidor, embora esses números provavelmente não tenham muito impacto na percepção sobre o que o Fed poderá fazer no próximo mês.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,17%, o S&P Futuro tinha desvalorização de 0,22% e o Nasdaq Futuro recuava 0,40%.
Dólar, commodities e exterior
O dólar á vista caía 0,11% ante o real, cotado a R$ 5,389 na venda. Na B3, o contrato de dólar com primeiro vencimento recuava 0,21%, a R$ 5,382.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, acompanhando a recuperação das ações de tecnologia em Wall Street com a alta das ações da controladora do Google e com as expectativas de um corte na taxa de juros pelo Fed. O otimismo em relação à posição da Alphabet na corrida da IA começou na semana passada, após a gigante da tecnologia anunciar seu modelo de IA atualizado, o Gemini 3.
Os índices na China avançaram depois que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping realizaram suas primeiras conversas desde que concordaram com uma trégua tarifária no mês passado.
Os preços do petróleo operam em baixa, em meio a preocupações de que a oferta excederá a demanda no próximo ano superando os receios de que os embarques russos permaneçam sob sanções, visto que as negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia continuam inconclusivas.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com a expectativa de que os cortes propostos nas taxas portuárias chinesas desestimulem o acúmulo de estoques a longo prazo.
(Com Reuters)
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