O Ibovespa Futuro registra valorização nas primeiras negociações desta terça-feira (10), com investidores digerindo dados de inflação e declarações do presidente do Banco Central, enquanto seguem de olho nos desdobramentos das medidas fiscais a serem propostas pelo governo para compensar mudanças na alta do IOF. Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em junho subia 0,37%, aos 136.795 pontos.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em maio, recuando 0,17 ponto percentual (p.p.) em relação a abril (0,43%). No acumulado de 12 meses até maio, o IPCA teve alta de 5,32%. De acordo com a mediana das estimativas de 19 economistas consultados entre 4 e 9 de junho consultadas pela Reuters, a projeção era de uma taxa mensal de 0,33% em maio, acumulando em 12 meses avanço de 5,40%.
Pouco depois, a partir das 10h, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, palestra no painel de abertura da Febraban Tech 2025, em São Paulo.
Isso tudo com o pano de fundo do anúncio pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que chegou a um acordo com líderes do Congresso para “recalibrar” o decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A falta de detalhes sobre vários pontos propostos deixou investidores cautelosos, com o foco agora na perspectiva de apresentação do pacote após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Brasil.
No exterior, o foco segue sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que entram no segundo dia, dando a investidores algum motivo para acreditar que as tensões entre os dois países podem estar diminuindo.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse a repórteres nesta terça-feira que as negociações em Londres estão indo bem e devem durar o dia todo.
O Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,04%, enquanto o S&P 500 avançava 0,08% e o Nasdaq Futuro subia 0,09%.
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Índices futuros dos EUA operam mistos à espera de detalhes de acordo com a China
IPCA desacelera e sobe em 0,26% em maio, dado abaixo do esperado
De acordo com a mediana das estimativas de 19 economistas consultados entre 4 e 9 de junho consultadas pela Reuters, a projeção era de uma taxa mensal de 0,33% em maio
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista subia 0,07%, cotado a R$ 5,566 na compra e R$ 5,567 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,13%, aos 5.592 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, enquanto os investidores aguardavam mais detalhes sobre as negociações comerciais entre os EUA e a China, que estavam programadas para continuar pelo segundo dia.
Autoridades de ambos os países realizaram negociações comerciais em Londres na segunda-feira, com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial, Jamieson Greer, se reunindo com autoridades chinesas, lideradas pelo vice-primeiro-ministro de Pequim, He Lifeng.
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, enquanto os participantes do mercado aguardavam o resultado das negociações entre os EUA e a China, que poderiam abrir caminho para aliviar as tensões comerciais e melhorar a demanda por combustível.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva, pressionados pela oferta crescente.
(Com Reuters)
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