Ibovespa Futuro sobe quase 1% com estímulos da China e ata do Copom no radar

O Ibovespa Futuro opera com forte alta nos primeiros negócios desta terça-feira (24), com investidores digerindo o anúncio do maior pacote de estímulo da China desde a pandemia e ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, enquanto aguardam falas do presidente Roberto Campos Neto.

O Copom avaliou que o cenário econômico doméstico, marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, demandava uma política monetária mais contracionista.

A informação está na ata da reunião realizada entre os dias 17 e 18, na qual o Comitê optou por elevar a taxa básica de juros (Selic) em 25 pontos-base, para 10,75% ao ano.

O presidente do Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, anunciou planos para reduzir custos de empréstimo e injetar mais recursos na economia, além de aliviar a carga de pagamento de hipotecas. Pan também disse que a China adotará ferramentas de política monetária pela primeira vez para ajudar a estabilizar os mercados de capital.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,94%, aos 132.615 pontos.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista opera com baixa de 0,40%, cotado a R$ 5,511 na compra e R$ 5,512 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,60%, indo aos 5,510 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo sobem mais de 1% devido a preocupações de que a intensificação do conflito entre Israel e o Hezbollah possa afetar o fornecimento no Oriente Médio e que uma tempestade tropical possa afetar a produção nos EUA, o maior produtor mundial de petróleo, no final desta semana.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta na terça-feira e registraram seu maior ganho intradiário em mais de um ano, com uma onda de novos estímulos monetários da China e a reposição de estoques antes dos feriados nacionais dos principais consumidores melhorando o sentimento do mercado.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, com as ações da China continental registrando seu melhor dia em mais de quatro anos, depois que o banco central chinês revelou seu maior estímulo desde a pandemia para tirar a economia da crise deflacionária e trazê-la de volta à meta de crescimento do governo.

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