Ibovespa Futuro vai na contramão do exterior e opera em alta antes de falas de Haddad

O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (20), na contramão do desempenho negativo dos EUA, enquanto na cena nacional o governo deve apresentar o Relatório de Receitas e Despesas e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará palestra em evento da Universidade de São Paulo, às 18h30 (horário de Brasília).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião nesta manhã com diversos ministros e a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff.

Investidores ainda repercutem a decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual nesta semana e garantir que o movimento foi uma medida para proteger a economia, e não uma resposta emergencial à recente fraqueza no mercado de trabalho.

Vale lembrar que hoje ocorre um vencimento triplo de contratos de derivativos vinculados a ações, opções de índice e futuros nos EUA (conhecido como Triple Witching), que potencialmente amplificará os volumes e os movimentos do mercado.

Às 9h09 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,19%, aos 133.965 pontos.

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Índices futuros dos EUA caem após recorde da véspera

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com queda de 0,04%, S&P500 caía 0,29% e Nasdaq Futuro avançava 0,42%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista opera com alta, depois da divisa americana completar a sétima sessão consecutiva de baixa, se reaproximando dos R$ 5,40 ao reagir às decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos na véspera, favoráveis à atração de recursos para o mercado doméstico. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 1,01%, indo aos 5.407 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com baixa, mas caminham para encerrar em alta pela segunda semana consecutiva após corte nas taxas de juros dos EUA e queda nos estoques globais.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, mas registraram perdas semanais, com os traders avaliando as perspectivas de novos estímulos monetários da China em comparação com a recuperação econômica moderada do principal consumidor, enquanto a oferta global mais firme também pesou sobre os preços.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, com o Nikkei, do Japão, liderando os ganhos, impulsionados pelos ganhos em Wall Street e pela manutenção dos juros pelo Banco do Japão e o Banco Popular da China.

(Com Reuters)

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