Taxa de câmbio foi a 4ª maior preocupação da indústria no 2º tri, diz CNI

A taxa de câmbio subiu no ranking de preocupações dos empresários da indústria no 2º trimestre do ano e agora já está na quarta posição entre as aflições do setor, segundo a Sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (19). No início do ano, o câmbio era apenas a 17ª preocupação.

O percentual de indústrias que apontam a variação cambial como um dos três principais problemas enfrentados subiu de 5,6% das respostas no final do 1º trimestre para 19,6% no encerramento de junho.

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O principal problema enfrentado pelas empresas industriais continua a ser a elevada carga tributária, uma queixa citada por 35,5% dos entrevistados na sondagem. Em seguida, foram apontados a demanda interna insuficiente (26,3%) e a falta ou alto custo da matéria-prima (23,1%).

Segundo a pesquisa, o índice de evolução da produção industrial ficou em 48,7 pontos em junho, ainda abaixo da linha de 50 pontos, que separa aumento da produção de queda. Mas foi melhor do que o indicador de junho de 2023, quando o índice havia ficado em 46,3 pontos.

O índice de evolução do número de empregados na indústria ficou em 50 pontos, o que indica um melhor junho para o mercado de trabalho industrial do que em 2023, quando o índice havia ficado em 48,6 pontos e indicava queda do número de empregados.

Entre maio e junho de 2024, o uso da capacidade instalada subiu de 69% para 70%. A UCI do mês passado também ficou um ponto percentual acima da observada em junho de 2023.

O índice de expectativa de demanda avançou 1,3 ponto, para 57,7 pontos, enquanto o indicador de expectativa de compras de insumos subiu 1,2 ponto, para 55,9 pontos. O de número de empregados, por sua vez, avançou 0,8 ponto, para 52,6 pontos, e o índice de expectativa de exportação permaneceu em 52,8 pontos.

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