A aprovação da reforma tributária deve trazer efeitos positivos para a classificação de risco (rating) soberano do Brasil, avalia o UBS Wealth Management em relatório.
Entre os benefícios para investimentos no País, o UBS Wealth Management também pontua que a cotação do real deve “permanecer resiliente” em relação ao dólar nos próximos meses, “podendo chegar a R$ 4,60 no curto prazo”, antes de se estabilizar próximo a R$ 5,00 no período dos próximos seis a 12 meses.
“No curto prazo, esperamos que as ações brasileiras tenham um desempenho em linha com os mercados emergentes, com um viés positivo”, acrescenta o banco.
Na avaliação, a reforma tributária, se aprovada no Senado, será a sétima “reforma favorável ao mercado” aprovada pelo País nos últimos sete anos, ao lado de outras iniciativas, como a reforma da previdência de 2019 e a lei de independência do Banco Central, de 2021.
“Acreditamos que essas reformas micro e macroeconômicas podem ajudar a aumentar a renda do Brasil e o potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que continua muito baixo, a nosso ver”, escreveu.
Entre os pontos positivos da medida, o UBS Wealth Management cita a simplificação do sistema tributário brasileiro, que pode aumentar a competitividade das empresas nacionais em nível internacional. “Além disso, as reformas têm o potencial de tornar o sistema mais equitativo e justo, distribuindo melhor a carga tributária entre os diversos setores da sociedade”, pontuam.
“A redução da carga fiscal global das empresas deverá também estimular o empreendedorismo, bem como o investimento nacional e estrangeiro”, emenda o UBS Wealth Management, que também cita o fim da guerra fiscal entre os estados como outro ponto positivo da reforma.
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